sexta-feira, 14 de junho de 2013

Never Give Up

3º Temporada - 32º Capítulo


[Justin sentou-se na cama e sentei-me em seu colo de lado, passei uma das mãos em sua nuca e notei que ele se arrepiou. Falei: Eu te conheço e não é de hoje.
Dei um selinho nele, que me beijou com calma e ternura.]

Ele mordeu meu lábio de leve e disse: Você quer jantar agora?
Falei: Melhor. Podemos jantar e depois voltamos para o quarto. Meus pai já deve estar aqui.
Ele concordou e disse: Vamos logo então, porque quero voltar logo para cá.
Falei: Você quer? Por que?
Ele pegou no meu quadril e disse: Para namorar a sós.
Abri a porta do quarto ele saiu disparado na frente. Desci as escadas e fomos até a mesa de jantar.
Meu pai estava se sentando na ponta e minha mãe ao lado dele.
Justin ficou ao lado da dona Márcia e eu do senhor Max.
Ele sorriu e disse: Justin! Que bom te ver por aqui. O que está achando de morar no Brasil?
Justin sorriu e disse: Estou sim Max. É bem tranquilo onde eu estou. 
Eles conversaram um pouco e eu fiquei apenas olhando.
Comentaram sobre o médico que eu fui e meu pai ficou preocupado. 
Ele disse: A Megan vai dormir fora hoje?
Minha mãe assentiu e disse: Sim, na casa da Dani.
Falei: Isso é bom.
Eu e o Justin nos olhamos e meu pai disse: Por que é bom?
Quando me dei conta do que havia falado, já era. É claro que o meu pai perguntou isso de propósito. 
Justin interferiu: É bom porque quando eu estou aqui a Seu nome fica com ciúmes da Megan.
Olhei para ele e falei: Eu não tenho ciúmes da Megan com você.
Ele riu e disse: Sim, você tem.
Minha mãe foi a primeira a se levantar da mesa e disse: Querido, me ajude com a louca por favor.
Falei: Nós também temos que ajudar mãe?
Ela negou com a cabeça e disse: Vocês estão liberados.
Sorri e falei: Ufa.
Justin subiu as escadas e foi direto para o banheiro. Entrei no meu quarto e fechei as janelas, deixando as cortinas abertas. Penteei novamente meu cabelo e ele logo abriu a porta. Olhou-me e disse: Você viu meu celular por ai?
Apontei para a cama e falei: Está aqui.
Ele assentiu e pegou-o.
Sai do quarto sem dizer nada e fui até o banheiro. Fiz minhas higienes e passei um gloss de menta.
Voltei para o quarto e ele estava sem camisa sentado na beira da cama, virado de frente pra mim. 
Sorri e falei: Que horas são?
Ele disse com os olhos fixados na tela do celular: São 20h30.
Falei surpresa: Nossa, mas já?
Ele assentiu e continuou mexendo no celular. Fui até o guarda-roupa e peguei minha camisola de renda preta. 
Vesti-a e olhei discretamente para ele, que não tinha notado por ainda estar mexendo no celular. Fui até a porta e apaguei a luz. Liguei o abajur que ficava na escrivaninha e ele ficou me olhando de longe.
Sem dizer nada, caminhei até ele e tirei meu celular da cama, deixando-o no criado-mudo. Ele deu o dele na minha mão sem que eu dissesse algo e coloquei ao lado do meu. 
Ele esticou os braços tentando me tocar e voltei até ele, ficando de pé em sua frente, que permaneceu sentado. Ele colocou as mãos em meus quadris, puxando-me mais a frente. Abriu as pernas, colocando-me entre elas para que eu ficasse mais próxima dele.
Fixou seu olhar em meus olhos e modelou meu corpo com as mãos.

Justin pov

É claro que eu percebi quando ela foi trocar aquele conjunto pela camisola preta que estava me deixando louco só de olhar. Por ser todo cheio de furinhos era notável sua lingerie vermelha sangue transparecendo. 
Ela percebeu que eu estou mais, digamos que na minha, o que ela chama de carência, mas creio que não seja a palavra certa para me definir no momento. Eu sou homem, e tenho minhas vontades. As vezes eu sinto ela perder mas não diz nada para não entrar no assunto. Mas o problema de quando eu estou assim, é que eu caio na onda dela a todo momento e meu estado de êxtase geralmente vem antes do normal. Eu me excito com a simplicidade dela, como ela diz e não tomo tantas atitudes até que eu me envolva de vez.
Enquanto meus pensamentos estavam no alto, meu rosto estava direcionado um pouco abaixo do seu busto. Beijei-a ali de leve e ela levantou minha cabeça pelo queixo, fazendo com que eu a olhasse.
Ela sentou-se no meu colo com suas pernas divididas, e pude sentir meu membro já ereto apenas com o seu breve movimento de se ajeitar em meu colo. 
Essa é a parte ruim de quando eu estou assim. Eu mal me controlo e tenho vontades loucas como sentí-la novamente dentro de mim para ter a certeza de que ela é a minha garota para sempre. Vontade de não controlar minha força ou hesitar em momentos como quando eu me descontrolo e acabo indo rápido demais.
Minha mão direita percorreu toda a sua perna, parando em sua coxa, e acariciei-a no mesmo ritmo em que minha outra mão passeava por seu rosto levando seus longos cabelos para trás dos ombros.
Sua língua era como o infinito, era como se cada vez que seus lábios tocavam os meus eu sentisse uma sensação diferente. Era prazeroso a maneira como ela tinha a atitude de me beijar. 
Ela dobrou suas pernas em volta das minhas costas e pude sentir sua respiração serena e suave ofegando em meu ouvido. 
Falei com seus lábios colados aos meus: Tira isso amor, tira.
Tentei puxar sua camisola para baixo e ela disse em um fio de voz colando seus lábios em meu ouvido: Tenho algo melhor para fazer agora!
O que seria melhor do que estava prestes a acontecer? Eu estava com sede de sexo. Eu fitava seu corpo através da luz quase apagada um tanto distante de nós.
Meus pensamentos foram para longe pensando em tudo o que ela poderia fazer nesse momento. Ela foi rapidamente até o abajur e apagou a luz. O quarto ficou bem escuro, mas o suficiente para enxergamos um ao outro. Beijei-a nos lábios com ainda mais calma. Ela me empurrou para trás pelo peitoral com as mãos e disse com a voz baixa: Deita Drew. Deita.
Ela me deixa louco quando me chama assim, porque parece que a voz dela soa tão mais sexy quando me chama pelo segundo nome. Eu gosto, e ela sabe disso.
Ela me deitou na cama e fez sinal com as mãos para que eu fosse mais para trás. Deitei com os pés na cama e ela continuou na mesma posição sentada em cima da costura do meu shorts. Devido a plena confiança que tenho nela, mesmo sem saber o que estava para acontecer fechei os olhos. Senti suas unhas afiadas me arranhando na região da virilha, enquanto ela descia meus shorts até os joelhos. Tirei-os com os pés ainda de olhos fechados e respirei fundo assim que senti suas mãos mais próximas da minha boxer. O que me causou uma sensação de ansiedade junto ao desejo que só aumentava a cada segundo.
Relaxei os braços, soltando-os para baixo e ela passou a modelar meu membro com as mãos ainda por cima da cueca. Eu mordia meu próprio lábio por não poder beijá-la naquele momento por ela estar longe. Eu tentava saciar minha vontade lambendo os próprios lábios, mas não adiantava.
Ela apertava todo o meu membro e eu estava fazendo o possível para não me contorcer de tanto desejo e prazer que estava por vir.
Ela disse: Se solta amor.
Soltei todo o meu corpo e ela continuou apertando-o cada vez com mais força. Eu já não sabia mais se tinha que fazer algo de tao perdido que eu estava. Isso nunca acontece, porque eu sempre sei o que fazer e quando fazer. 
Ela brincava com os dedos em meu saco escrotal e começou a puxar minha boxer para baixo, bem devagar. Assim que ela terminou de tirá-la, parou de me tocar por segundos e se ajeitou na cama, ficando na chamada posição de quatro com seus braços encolhidos na cama para que seu rosto ficasse direcionado onde ela queria. Ela relou sua língua na cabeça em um ato de provocação e sem pensar duas vezes, puxei seu cabelo para baixo, para que ela fizesse logo o que queria e parasse de me provocar.
Notei que ela riu de leve e entendeu o recado. Colocou minha glande dentro de sua boca e passou a chupá-lo como se fosse seu doce preferido. Eu estava ficando louco e não conseguia controlar meu êxtase imediato. Ela parecia estar amando aquilo e ao mesmo tempo se divertindo. Eu estava com os olhos fechados e abria-os as vezes para olhar sua expressão facial enquanto me deixava cada vez mais alegre e satisfeito.
Eu não precisava dizer sequer uma palavra, porque ela sabia o que fazer. Eu não sei como, mas ela sempre sabe e faz o certo. 
Sem perceber soltei um gemido de satisfação e falei: Porr...
Lambi os lábios enquanto com os olhos fechados a imaginava naquela cena.
Passou a chupá-lo com mais rapidez e quando notei já havia ejaculado em sua boca. Ela engoliu aquele líquido como um remédio não muito agradável, mas sem reclamações ou expressões de desgosto.
Assim que ela voltou a apoiar com o antebraço na cama, soltei um suspiro e contraí meu maxilar como sempre faço, mas dessa vez não foi involuntário. Eu mordi minha própria bochecha por dentro, para que ela não notasse o efeito que causou em mim com apenas o que acabara de acontecer. Mas ela não é boba, e claro que percebeu.
Mordeu meu lábio e disse: Você está bem?
 Assenti e falei olhando para ela com um sorriso no rosto: Melhor impossível.
Creio que ela tenha feito o que eu precisava para me envolver completamente. A Seu nome sabe que quando eu me animo demais, acabo indo rápido em tudo o que faço e não penso muito. Mas esse é o meu jeito e eu sei que ela gosta. 
 Seu nome veio mais a frente, para ficar com seu rosto direcionado ao meu e falei: Agora você pode tirar?
Ela afirmou com a cabeça e deu um sorriso sapeca. Sorri de volta e enquanto beijava nos lábios empurrei para coma sua camisola. Ela parou o beijo e tirou-a sozinha, com as pernas abertas entre as minhas. Esse corpo dela me deixa descontrolado.
Mas eu quero que ela continue pensando que eu ainda estou tranquilo, e na minha. Ela vai ver o que dá tentar se aproveitar de mim quando eu fico assim. 
Olhei diretamente para os seus seios e ela ficou apenas de lingerie, toda minha. Seu corpo era tão bem formado que a barriga saliente se encaixava perfeitamente no seu corpo, o que a deixava ainda mais linda. Ela deitou em cima de mim e rapidamente desci minhas mãos até sua bunda. Apalpei-a e ameacei tirar sua calcinha.
Ela arqueou suas costas de leve, mas o suficiente para que eu percebesse. Falei com a voz baixa: Você começou, agora aguenta.
Agarrei-a com toda a minha força para beijá-la nos lábios. Seu nome respirou pelo nariz em um ato de concordância e duvida do que eu teria dito.
Apalpei novamente sua bunda, o que a fez gemer e abrir a boca para que eu pudesse beijá-la novamente. 
Eu não estava aguentando vê-la deitada em cima de mim, na posição correta mas ainda vestida.
Rapidamente abri o fecho de seu sutiã e ela terminou de tirá-lo.
Ela era leve, então puxei-a para que fosse mais a coma e fiquei com o rosto direcionado aos seus seios. Lambi sua auréola devagar e abocanhei todo o seu seio esquerdo, chupando-o como se fosse meu passatempo preferido. Ela permaneceu apoiando com suas mãos na cama, e enquanto eu fazia o que queria, acariciava suas costas até seu ventre.
Eu estava calmo até um certo momento, melhor dizendo, eu estava controlável. Não tenho como esconder, ela mexe comigo muito mais do que ela mesma imagina. É como se cada vez que passaremos uma noite juntos, fosse a primeira vez. A sensação é a mesma, meu desejo por ela é ainda maior e o meu amor também.
Isso as vezes chega a ser estranho vindo de mim, porque eu sou homem e teria que me acostumar com isso desde sempre. Mas ela é diferente, ela me faz imaginar e agir como se eu ainda tivesse meus 18 anos quando começamos a namorar e vivemos como adolescentes. 
Involuntariamente meu membro passou a roçar sua intimidade cada vez com mais força, pedindo passagem ainda por cima da calcinha. Eu estava incontrolável. Ela me beijou nos lábios e disse: Calma ai amor. 
Beijei-a nos lábios novamente e falei olhando para ela: Eu não fiz nada.
Ela riu sarcástica e disse: Faça então.
Falei quase beijando-a: Provocação não conta.
Ela jogou todo o seu cabelo para o lado e disse: Ah, não?
Sorri e não respondi. Eu estava tentando me controlar, mas vê-la deitada em cima de mim com seu corpo colado ao meu, ainda com sia ultima peça de roupa estava me causando a excitação mais notável de todas. Eu estava elétrico, e precisava gastar essa energia logo e de preferência agora. Eu queria virá-la de ponta cabeça e beijá-la até perder o ar. Eu queria deixá-la em completo êxtase e levá-la a loucura assim como ela faz comigo. Ela vai enlouquecer, e será hoje e agora.
Ela estava me beijando no pescoço, e até meu peitoral e com seus dedos brincava com os fios do meu cabelo. 
Tentei me sentar junto com ela ao meu colo e falei: Vamos fazer as coisas do meu jeito.
Ela tocou seu nariz no meu e disse em um fio de voz: Estou esperando.
Empurrei seu cabelo para trás e olhei-a de cima a baixo. Essa lingerie vermelha dela é a minha preferida, e ela tem várias iguais porque sabe que eu gosto.
Virei-a na cama, e apoiei com uma das mãos no lençol. Ela deitou com a cabeça no travesseiro e fechou seus olhos pela primeira vez. Beijei-a nos lábios, até seu queixo e mordisquei seu pescoço de leve com beijos quentes e provocantes. Ela sorria sem perceber e acariciava minha nuca, até meu cabelo no mesmo ritmo de nosso beijo.
Eu estava enlouquecendo só de pensar que ela ainda estava com aquela peça de roupa vermelha.
Fiquei de joelhos na cama, com as pernas abertas, enquanto as dela estavam entre as minhas. Beijei sua barriga até sua calcinha e puxei-a para baixo. Assim que tirei-a, senti meu membro ainda mais ereto, e minha pulsação completamente disparada. Eu preciso dessa garota mais do que qualquer outra coisa nesse momento.
Ela disse: O que você tem? Está estranho.
Falei enquanto passeava minha mão esquerda por todas as partes de seu corpo: Tudo e mais um pouco. Eu estou me segurando, você sabe.
Ela disse: Não sei porquê.
Era o que eu precisava ouvir.

Seu nome pov

Eu não conseguia entender onde ele estava querendo chegar. Eu tentei deixá-lo mais a vontade, e pelo que eu percebi deu mais certo do que eu pensei. Ele estava confortável e provocante como sempre. Mas algo está diferente... Talvez seu modo de agir. Eu percebi que ele queria fazer algo, mas permanecia na vontade. Justin forçava seu membro contra a minha intimidade sobre que por cima da calcinha. Confesso que ele estava me deixando fora de mim, mas ao contrário dele eu sei disfarçar. Eu queria provocá-lo, queria que ele me mostrasse o quanto estava satisfeito.
Ele continuou beijando a região da minha barriga e descendo aos poucos. Eu estava começando a ficar arrepiada, e ele me olhava a todo momento para ver minhas reações. Eu olhei para o teto e senti suas mãos pesadas em minha virilha, abrindo mais as minhas pernas. 
Sua respiração ofegante aproximava-se e estava me deixando ainda mais na expectativa. Eu não sei, mas sempre que fazemos isso eu sinto como se fosse nossa primeira vez. É tudo tão natural.
Ele passou a língua nas dobras e aprofundou ainda mais sua língua como se quisesse achar algo e apreciar aquilo. Fechei minhas mãos com força no travesseiro e falei em um suspiro: Isso é...
Ele não respondeu e continuou o que estava fazendo. Eu consigo disfarçar quando me descontrolo, mas essa sensação é fora do normal. É algo inexplicável. Eu apenas sinto uma satisfação enorme como se fosse por isso que eu estivesse esperando. 
Justin parecia estar apreciando mais do que eu, se é que isso é possível. 
Minha respiração estava acelerada e meu coração palpitava em desespero.
Assim que o fiz engolir o líquido ele beijou novamente minha barriga trilhando até o meu pescoço. Puxei-o ainda para mais perto tentando abraça-lo para que colasse seu corpo ao meu. Espalhei minha mão direita por seu cabelo e com a outra deslizei em suas costas apertando-o devagar.
Ele roçou novamente seu membro em volta da minha intimidade e logo passou pela mesma com agilidade. Arqueei as costas imediatamente e ele me beijou nos lábios enquanto movia seu corpo junto ao meu em um mesmo ritmo. O ritmo dele. Senti seu coração acelerado e ele não parava o beijo por nada, muito pelo contrário, estava cada vez me beijando com mais desejo e agilidade. A veia de seu pescoço estava saltada, e isso só acontece quando ele força a voz. 
Passei a mão em cima da mesma e me acomodei para continuar beijando-o. Ele era mais do que envolvente. Ele é tentador, é irresistível e principalmente surpreendente. Eu era calada em meio a gemidos por seus beijos incontáveis. 
Meu corpo estava solto devido nossos movimentos com o mesmo e ele disse com a voz arfada: Falta pouco, muito pouco.
Aceleramos o ritmo e sua pele começou a suar aos poucos. Arranhei suas costas enquanto ele sussurrava em meu ouvido:   
Eu quero ouvir sua voz.
Soltei um gemido em meio a uma risada baixa e ele voltou a me beijar nos lábios. Justin estava provocando ainda mais com sua rapidez a cada segundo e assim que atingimos o nosso ápice, meu corpo se estremeceu e uma sensação veio a tona, que me fez gritar de satisfação e ele tapou minha boca com a mão, e ele logo soltou um gemido alto e aliviado, formando um perfeito "ah". 
Segundos depois, ele caiu para o lado e fechou os olhos com uma das mãos neles.
Sua respiração estava alta e notei que ele tentava controlá-la. Segurou minha mão e apertou-a forte. Coloquei a perna direita em cima da sua e apoiei com a mão em seu peitoral. Seu coração continuava disparado e ele parecia estar inerte.
Quando ele fica assim eu sinto como se tivesse feito a coisa certa. Apoiei com a cabeça perto de seu ombro, em cima de sua tatuagem e ele permaneceu inerte. As vezes isso é preocupante. Ele colocou seu braço em volta do meu e disse com a voz calma: Eu precisava tanto disso.
Ele nunca tinha me dito isso, até porque ele sempre se faz de difícil como se não precisasse tanto assim. 
Sorri e falei: Eu sei, eu também precisava.
Ele acariciou meu braço e ao passar a mão em minha nuca, levantou minha cabeça para que eu olhasse em seus olhos e deu-me um selinho. 
Beijei-o nos lábios, que virou-se de lado e passou sua mão por dentro do meu cabelo. Sua língua passeava pela minha devagar, aproveitando cada espaço e cada segundo. Envolvi meus braços em volta de seu pescoço e ele desceu a mão até a minha bunda, apertando-a. Que mania essa a dele. Com a outra acariciava meu rosto, colocando meus cabelos para trás aos poucos. 
Eu queria passar horas beijando-o exatamente como estamos agora. Dane-se o fôlego e a respiração. Eu só queria que esses beijos não acabassem.
Puxei o lençol para nos cobrir até a metade da barriga e grudamos nossas pernas umas nas outras para que ficássemos mais próximos. 
As vezes eu sinto que nossos beijso não saciam minha vontade de continuar beijando-o. Isso é estranho porque, se já estamos nos beijando, eu deveria estar satisfeita, não?
Eu puxava seu lábio de baixo com os dentes bem devagar enquanto ele virava sua cabeça para o outro lado, fazendo com que eu continuasse beijando-o ainda com tal calma. Nós não estávamos mais tão ansiosos como antes, nem desesperados por beijos. Era apenas o nosso momento de relaxar e curtir um com o outro. Minha respiração estava controlada, e se dependesse de mim poderia continuar aqui até amanhecer, sem mover um centímetro.
Ele deu-me um selinho e foi descendo seus beijos até meu pescoço, causando-me uma sensação de relaxamento e eu estava amando aquilo.
Não era necessário trocar palavras de afeto ou até mesmo conversar em uma hora como essa. 
Os minutos pareciam passar voando e eu me negava a abrir os olhos até que esse momento acabasse. Justin estava envolvido tanto quanto eu, e me acariciava pelo corpo todo com uma leveza nas mãos. Creio que a esse ponto chegamos a ficar indecisos em quem iria se afastar primeiro, se é que alguém queria que isso terminasse logo, porque se dependesse de mim não teria problema.
Contra a minha vontade, pausei o beijo com um selinho e tocamos nossas testas. Ele suspirou e ainda com os olhos fechados disse: Eu te amo tanto Seu apelido, tanto.
Sorri e olhei para ele: Eu também amo você amor, demais.
Justin abriu os olhos e disse ainda próximo: Você não está entendendo o quanto esse tanto significa. É muito.
Dei um selinho nele e falei: O meu demais, também é muito.
Ele arqueou a sobrancelhas confuso e disse: Esse beijo não poderia ter acabado, estava tão bom.
 Assenti e falei: Estava mesmo.
Ele disse: Acho melhor vestir pelo menos a minha cueca, caso alguém tente entrar no quarto. Não pegaria bem me ver assim.
Ri e falei: É uma boa ideia. Aproveite e pegue minha lingerie por favor.
 Justin assentiu e assim que virou-se para o lado oposto, voltou a me olhar e disse: Daqui a pouco eu pego.
Segurei sua mão ainda debaixo do lençol e ele disse entre selinhos: Eu prefiro ficar assim com você.
Terminei de bagunçar seu cabelo por completo e falei: Se eu te pedir uma coisa, você faz?
Ele assentiu e disse: Se estiver ao meu alcance, é claro.
Dei um beijo no canto de sua boca e falei: Não vai embora amanhã, por favor. Um dia é muito pouco. Fica mais aqui comigo.
Ele sorriu feito bobo e disse: Você sabe que por mim eu ficaria, mas você está na casa dos seus pais, e tem a sua faculdade.
Revirei os olhos e falei: Merda de faculdade. Então você espera eu sair?
Ele escondeu os lábios com os dentes e disse: Hum...Sim. Aí eu te levo para almoçar e você me deixa no aeroporto.
Sorri animada e abracei-o: Isso! Pelo menos passaremos mais um tempinho juntos.
Justin concordou com a cabeça e mordeu minha bochecha. Falei com a voz mole: Sem morder.
Ele gemeu risonho e disse: Mas você é gostosinha de morder.
Falei: Mas isso machuca. Se eu te mordesse você não iria gostar.
Ele deu os ombros e disse: Eu nunca disse isso.
Falei: Disse sim. 
Ele negou com a cabeça e quando veio para frente no intuito de me beijar, virei o rosto e mordi seu maxilar, que logo ele contraiu.
Justin franziu a testa e disse: Isso dói. Bochecha é diferente de maxilar.
Falei: Eu não disse que seria no mesmo lugar.
 Ele fez careta e disse: Engraçadinha.
Ri da ironia dele e falei quase beijando-o: Eu sou.
Nos beijamos e senti seu membro tocar minha virilha, causando-me um arrepio. Segurei suas pernas e falei: Vista a cueca.
Justin riu e disse: A culpa não é minha.
Ele pegou minha calcinha e sua cueca e disse: O sutiã não precisa, porque é inútil.
Falei: Não é inútil. Pega por favor.
Vesti minha calcinha ainda deitada e enquanto ele fez o mesmo falou: Ah não. Eu gosto de você assim.
Falei: Mas eu não. Anda Justin.
Ele colocou as mãos para trás e disse: Está achando que manda agora.  
Falei desafiadora: Eu mando. Agora pega.
Ele negou com a cabeça e disse: Não. 
Suspirei e fiquei olhando para o teto. Sentei-me na cama e atravessei-o procurando a outra peça da minha lingerie. Ele segurou minhas mãos e disse: Me dê um motivo para você usar isso agora.
Falei: Eu me sinto melhor assim.
Ele deu os ombros e disse: Mas eu não. Fica assim amor, por favor.
Justin colocou uma das mãos em meus seios e falei: Tira a mão daí. 
Dei um tapa na mão dele, que riu e disse: Pega isso então. 
Deu o sutiã na minha mão e falei: Obrigada meu amor.
Ele fez bico com a boca e dei-lhe um selinho. Coloquei meu sutiã sentada na cama e ele disse: Deita aqui comigo. 
Falei: Calma Justin.
 Deitei-me novamente e arrumei o travesseiro. Ele me abraçou na cama e disse: Não se mexa. Eu gosto de ficar assim com você.
Falei: Mas assim eu Rico desconfortável. Deixa eu me arrumar. 
Deitei-me mais para baixo e cobri meu corpo com o lençol até o busto. Ele deu-me um beijo no rosto e disse: Que horas você tem que acordar amanhã?
Falei olhando para ele: 7h50. Você vai acordar nessa hora?
Ele franziu a testa deixando os olhos pequenos e disse: Me acorde avisando que você está saindo. Não gosto de acordar cedo.
Sorri e falei: Eu também não gosto, mas não tenho escolha.
Nos beijamos e ele disse com a voz forçada: Estou cansado. Você não está?
Afirmei com a cabeça e falei: Também estou.
Ele riu e disse: Então isso significa que eu acertei em cheio.
Revirei os olhos e falei: Dorme amor.
Ele deu-me um selinho e disse: Só se você me der um beijo.
Dei um selinho rápido nele, que disse: Assim não conta.
Falei: Como você quer então?
Ele virou-se mais de lado ficando de frente para mim e me beijou com gosto. Com seus dentes mordeu minha língua por instantes e beijou a ponta de meus lábios. 
Deu-me um último beijo e disse: Isso é beijo de verdade. 
Fechei os olhos e falei: Ah, me desculpe se eu estava brincando.
Justin me encolheu em seus braços e deu-me um beijo na testa. Dobrei os braços em volta dele ainda coberta e fechei os olhos para relaxar. Do jeito que o tempo passa rápido quando eu estou com ele, já deve estar de madrugada.
É uma pena porque, eu queria parar no tempo com ele.

[...]

Nada pior do que a música do seu despertador entrar no meio do seu sonho e te fazer acordar da pior maneira possível. Desliguei o despertador ainda com os olhos fechados e cocei os olhos. Sentei-me na cama e a claridade estava tentando invadir o quartos sendo impedida pela cortina. Olhei para o meu lado esquerdo e Justin dormia de barriga para baixo, com seu rosto virado para o meu lado. Acariciei seu cabelo e levantei-me. Cobri-o novamente e peguei minha troca de roupa. Abri a porta do quarto e olhei no corredor. A essa hora meu pai já está no trabalho e minha mãe dormindo. Fui até o banheiro e tranquei a porta. Fiz minhas higienes e entrei no banho. Prendi o cabelo em um rabo de cavalo enquanto me trocava ainda no banheiro e vesti uma calça jeans escura. Uma blusa cinza caída nos ombros não muito colada para que não marcasse a barriga e uma sapatilha discreta. Passei rímel para dar uma cor e sai do banheiro. Voltei para o meu quarto e Justin continuava dormindo. Sentei-me na ponta da cama e fiz cafuné no cabelo dele. Dei um beijo em sua bochecha e falei com a voz calma: Amor...
Ele grunhiu sem se mover: Hum.
Falei: Acorda. Eu vou descer para tomar café e já vou sair.
Ele disse: Boa aula vida. Eu te amo.
Ele abriu um dos olhos com dificuldade e sorriu de leve. Dei um beijo forte em seu rosto e falei: Também amo você.
Peguei minha bolsa e sai do quarto. Mandei um sms para o Gustavo e a Lavínia, avisando que já estava tudo bem e eu iria hoje.
Desci até a sala e fui para a cozinha. Abri a geladeira e peguei uma jarra de suco natural. Fui até a fruteira e peguei uma banana. Comi minha fruta e tomei meu suco. 
Dentro de 10 minutos sai de casa, já que em 25 minutos minha aula começava. São quase 20 minutos de casa até lá, isso porque é um pouco perto.
Liguei para a Megan no caminho e ela disse que já estava lá com o pessoal da sala dela.
Assim que entrei no estacionamento, parei no mesmo lugar de sempre e desci do carro sem meus óculos de sol. Eu estava tao bem humorada que nada poderia me desanimar hoje, meu olhar estava mais vivo e eu me sentia mais aliviada.
Fui para o pátio e procurei meus amigos com o olhar. Gustavo acenou assim que me viu de longe e fui até a mesa deles.
Lavínia correu me abraçar e disse: Como você está? Eu vi suas fotos indo ao médico. É alguma coisa séria? Ai meu deus. 
Gustavo riu e disse: Tenho certeza que ela está melhor.
Ele piscou e falei: Eu iria esperar um tempo, mas acho que já está na hora de vocês saberem.
Sorri animada e falei: Eu estou grávida. 
A Isadora e o Caio pararam de se acariciar e ele disse: Grávida? Isso é sério?
Ana Laura parecia mais surpresa do que todos os outros. Ela olhava Lara o meu rosto e a minha barriga. Ela disse: Ma...mas... Como quantos meses você está?
Falei: Três e meio. Eu queria esperar saber o sexo para falar pra vocês, mas como provavelmente a mídia irá descobrir, eu decidi contar.
Lavínia me abraçou e disse: Parabéns Seu apelido! O Justin está animado?
Isadora disse: Mas esse filho é dele?
O sinal bateu e falei: Claro que é Isa.
Todos me abraçaram ao mesmo tempo e falaram: Meus parabéns. Estamos felizes por você.
Falei: Obrigada! Mas eu quero pedir que não comentem nada com ninguém. Se alguém perguntar para vocês, não digam que não, mas falem que não sabem porque me conhecem há pouco tempo. 
Gustavo assentou e disse: Relaxa Seu apelido. Ninguém saberá de nada por nós.
Falei: E tem outra coisa... O Justin está aqui e eu queria que vocês conhecessem ele.
Fomos caminhando até a sala e a Ana Laura disse: Nos apresente a ele. Eu o admiro há anos e nunca tive a oportunidade de conhecê-lo. 
Falei: Eu sei disso. Ele virá me buscar hoje e vocês virão comigo até o carro para conhecê-lo.

Continuo amanhã

Eai buenas para todas. Juro que esse é um dos únicos capítulos assim, mais detalhado do que o normal, porque eu não estou fazendo mtos por motivos do decorrer da história. Essa fic irá até o capítulo 45, tá? Então está meio que perto do fim. Eu queria terminar logo(mas ao mesmo tempo não), para terminar com let it be tbm e começar a minha -provavelmente- última fic. Enfim, obrigada por todas as leitoras que sempre acompanham o blog e amo vcs tá? Podem vir conversar cmg pq eu n mordo. Beijos.

7 comentários:

  1. continua..... esse cap ficou demais ,ameii

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  2. UAL OQ FOI ISSO. SIMPLESMENTE PERFEITO !
    sobre lib amém pensei q nunca mais vc ia terminar, porem como vc é uma linda vai cotinuar a fic prz gnt.
    bjbjbjbjbjbj
    @biebsmiling

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  3. :o :o :o :o PARABÉNS LELE ESSA FOI A MELHOR IBH DE TODAS QUE EU JÁ LI(NA VIDA) ,e continua pfv Néh?! hahaha bjus linda
    @dudinhagarcia2

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  4. Parabéns! Nada de última fic... tem que sempre fazer mais

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  5. OMB *u* Girl , ta perfeitãao ... e eu não tenho nada pra escrever de legal .
    Bjs Diva , continue :)

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  6. Le vc nao vai mais fazer Fic? por que ? '-'

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