Never Give Up

3º Temporada - 24º Capítulo

[Antes mesmo de confirmar, ele escondeu o rosto com uma das mãos e fomos até o topo. Nos sentamos nos bancos embaixo dos postes e ele disse: Aqui está bom para você?Fiz que sim com a cabeça e falei: Sim, se você não decidir sumir.] 

Ele deu-me um selinho e disse: Eu nunca vou sumir.
Mostrei a língua pra ele, que me beijou e falei ainda beijando-o: Uhum.
Justin sorriu e disse: Você não entendeu o sentido da frase.
Olhei para ele e falei: É claro que eu entendi.
Ele disse ao arquear uma das sobrancelhas: Então por que você foi irônica? Não acredita?
Desviei o olhar dele e falei: Eu não disse nada disso.
Justin abraçou-me com força em volta do pescoço, grudando sua bochecha na minha e disse: As vezes eu tenho vontade de te guardar só pra mim.
Ri e falei: Pode guardar.
Ele fez que não com a cabeça e disse: Mas aí eu lembro que você já é minha e fico tranquilo.
Olhei para a linda vista, com pouca neblina no céu com algumas estrelas. Encostei com a cabeça em seu ombro esquerdo e ele passou a mão esquerda em volta das minhas costas, soltando-se na minha perna. Permanecemos em silêncios por longos minutos e ele disse: Será que esses fotógrafos ainda estão aqui atrás?
Ele disse: Não sei. Esquece isso.
Acariciei sua mão e falei: Dá uma olhada por favor. Eu não gosto de ser vigiada.
Ele virou-se discretamente para trás e disse: Eu também não gosto. O carro ainda está lá.
Bati com os pés no chão e falei: Que merda. Eu não gosto disso.
Ele deu os ombros e disse: Se eles não vieram aqui até agora, não vem mais. Apenas aproveite o momento.
Concordei e continuei apoiada em seu ombro. Ele balançava os pés no ar feito criança, como se estivesse relaxando nesse silêncio completo. Acariciei sua mão que estava dada a minha e continuamos ali, sem trocar nenhuma palavra, sem nos mexer, apenas relaxando e apreciando o momento.
Depois de quase 20 minutos, ele virou-se de frente para mim no banco e abriu as pernas, colocando cada uma de um lado. Cruzei as minhas sob o banco e ele disse: Por mim eu passaria a noite aqui com você, só olhando nos seus olhos sem nenhuma conversa, nem nada.
Passei o polegar em sua bochecha, acariciando-o e desfiz o seu penteado. Nos beijamos e falei: Que horas são?
Ele disse ao olhar no relógio: 1h. Quer ir embora?
Dei os ombros e falei: Como passou rápido. Eu gosto de ficar aqui.
Ele deu-me vários selinhos e disse: Podemos passar um pouco na praia. O que acha?
Concordei e falei: Qual praia você quer ir?
Ele levantou-se e disse: Não conheço muitas. Vamos naquela perto da sua casa.
Falei indo atrás dele: A do Leblon?
Ele olhou-me e disse: Deve ser. Quer ir?
Afirmei com a cabeça e falei: Claro. Eu adoro ir lá, principalmente de noite.
Entramos no carro e através do retrovisor, Justin tentou ver quem estava dentro do carro. Falei: Conseguiu ver alguma coisa?
Ele negou com a cabeça e disse:O sufilme é bem forte. Impossível enxergar algo. Pelo menos eles não se aproximaram e podemos sair daqui com a consciência limpa por não ter discutido com nenhum deles.
Ele ligou o carro e fechei os olhos ao deitar o banco. Ele falou: Você está bem?
Assenti e falei: Sim amor, só estou um pouco cansada.
Ele disse: Se quiser podemos ir embora, sem problemas.
Fiz que não com a cabeça e falei: Vamos à praia. Eu estou bem.
Ele disse: Nós vamos para a casa dos seus pais.
Falei: Por que falar de uma forma tão formal?
Ele riu e disse: Porque não gosto de falar que é a sua casa, porque não é.
Me segurei para não revirar os olhos e falei: Se você diz. 

Ele disse: Eu sei o que eu digo.

As vezes cansa estar no Brasil é ter que falar só inglês quando ele está por perto. O que custa ele tentar aprender pelo menos o básico?

Falei enquanto olhava para a frente: Amor, quando você vai aprender o português?

Ele tirou uma das mãos do volante, apoiando com o cotovelo na janela e disse: Eu sei o básico, mas é muito difícil.
Neguei com a cabeça e falei: Nós dois sabemos que você não sabe. 

Ele riu e disse: Depois eu pesquiso algumas coisas. Eu estou entendendo melhor o que as pessoas falam, de tanto que eu estou indo para várias cidades. 

Concordei e falei: Então faça o favor de aprender, porque o nosso filho terá as duas línguas fluentes desde pequeno.

Ele fez careta e e disse: Relaxa Seu apelido, ainda temos muito tempo até lá.

Falei: Você que pensa. Em um piscardes olhos já estarei na maternidade.

Ele disse: Não fala assim porque você me deixa ansioso e nervoso.

Ri e falei: Nervoso por que?

Ele deu os ombros e disse: Ah, você sabe...Eu fico na expectativa.

Concordei com ele e falei: Eu também Justin. Onde você está indo?

Ele disse como se fosse óbvio: Embora.

Falei: E a praia?

Ele falou: Não vamos mais.

Falei olhando pra ele: Só por que eu disse que estava cansada?

Ele assentiu e disse: Sim, e também porque está esfriando.

Falei: Isso não é motivo. Agora eu quero ir à praia.

Ele disse: Mas já estamos chegando na casa dos seus pais.

Respirei pelo nariz e falei: Que sem graça.

Ele virou na rua de casa e logo estacionou na garagem. Descemos do carro e falei: Não faça barulho algum. Todos já estão dormindo. 

Ele assentiu e disse com a voz baixa: Eu sou bom nisso. Sua irmã acorda fácil?

Soltei um riso e falei: A Megan não acorda nem se você gritar perto dela. 

Ele trancou o carro e abri a porta da sala. Todas as luzes estavam apagadas e fui direto para a cozinha. Ele veio atrás de mim e disse em um fio de voz: O que vai fazer?

Falei no mesmo tom que ele: Beber água. Quer?

Ele fez que sim com a cabeça e veio até mim. Tomamos água e ele falou: Vou ao banheiro, já volto.

Assenti sem responder e ele saiu pisando fraco no chão para amenizar o barulho.

Tomei minha água a procurei algo na geladeira para comer. Peguei uma maçã e acabei com ela antes mesmo de ir para o quarto. Fiz minhas higienes e abri a porta do quarto devagar. Justin estava deitado na cama coberto até a metade da barriga sem camisa, mexendo no celular. Fui até o guarda-roupa e peguei uma blusa de pijama roxa e um shorts da mesma cor. Passei pela cama da Megan que era na parede e fui até a minha. Deitei-me ao lado do Justin e deixei meu celular ao lado do criado-mudo. Passei a mão em seu abdômen e falei: Não está com frio?

Ele sussurrou: Não amor. Você está?

Balancei a cabeça e falei: Um pouco.

Ele me abraçou e disse: Então fica grudadinha aqui comigo. 

Virei-me de frente para ele, que me beijou de leve e me cobriu com o edredom até o pescoço. Encaixei minha cabeça na curvatura de seu pescoço para me esquentar e ele deu-me um beijo na testa. 

Encolhi minhas pernas, encostando-as nas dele que estavam esticadas.

Falei: Você está com shorts?

Ele assentiu e disse: Sim. Boa noite vida.

Baguncei seu cabelo e falei olhando pra ele: Boa noite amor. 

Justin deu-me um selinho e voltei na posição que estava. É tão bom ficar assim com ele em uma noite como essa. Para ser bem sincera, não faço ideia de quando será nossa próxima noite juntos. Só espero que não demore muito.

          [...]

Assim que despertei, levantei-me e abri as janelas do quarto. Megan pelo jeito já está na faculdade, porque sua cama estava arrumada. Saí do quarto deixando a porta encostada e fui até o banheiro. Fiz minhas higienes e passei uma água no rosto para tirar a cara de sono. Voltei para o quarto e ele continuava dormindo. Sentei-me na ponta da cama, e falei: Acorda amor. 

Ele negou com a cabeça e disse: Que horas são?

Falei: 10h30. Já dormimos muito.

Ele disse todo sonolento: Pra mim isso é muito pouco.

Ri e falei: Levanta logo Justin.

Ele disse: Calma, já vou levantar.

Fui até o meu armário e separei um shorts e uma blusa rosa bebê com uma frase estampada. “Se você me acha complicada, a complicação é tão complexa quanto eu?”, devo dizer que é uma frase esperta. Deixei a roupa na escrivaninha e ele estava sentado na cama, escondendo o rosto com as mãos.

Falei olhando pra ele: Você não vai dormir sentado, vai?

Ele riu e disse: Claro que não.

Passei por ele e falei: Já que você é lerdo, eu vou tomar banho primeiro.

Ele concordou e disse: Se você vai primeiro, por que me acordou agora?

Dei os ombros e falei: Já é tarde. 

Saí do quarto com a toalha nas mãos e fui até o banheiro. Tomei meu banho e aproveitei para secar meu cabelo lá mesmo. Vesti a lingerie e voltei para o quarto sem toalha. Ao entrar, Justin estava sentado na mesma posição, com os olhos vidrados no celular, sem mexer um centímetro.

Falei: É sério que você nem se mexeu?

Ele deu os ombros e levantou-se: Só agora.

Falei surpresa: Que preguiçoso.

Ele logo saiu do quarto e fechei a porta. Vesti minha roupa e peguei meu celular. Arrumei a cama e deixei tudo organizado no quarto.

Liguei a tv e sentei-me na cadeira da escrivaninha. Entrei nas minhas redes sociais e a Jasmine e a Amanda queriam saber como eu estava. Conversei pouco com elas, e logo p Justin entrou no quarto com um shorts largo e uma camisa vermelha. Ajeitou seu cabelo e disse: Voltei.

Falei em tom de ironia: Rápido como sempre.

Ele veio até mim e deu-me um selinho. Falei: Vai querer esperar o almoço ou descer para o café?

Ele deu os ombros e disse: Não estou com muita fome. O que você prefere?

Falei risonha: Eu estou morrendo de fome, mas vou esperar o almoço. Não deve demorar. 

Ele pegou o celular e disse: Vamos lá para baixo então, e você pega algo para comer.

Concordei e ele abriu a porta do quarto. Fomos até a sala e Justin foi direto para o sofá. Seu celular tocou e ele rapidamente atendeu. Deve ser alguém da equipe. 

Fui até a cozinha e pelo jeito a casa estava vazia. Peguei um pote de biscoitos e voltei para a sala, sentando-me ao lado dele, que ainda no telefone pegou vários biscoitos e comeu. Fiz o mesmo e liguei a tv. Mandei um sms para a minha mãe, perguntando onde ela estava e respondeu em segundos.

“Estou terminando de acertar as coisas da sua faculdade. Você começa nessa segunda”.

Eu não quero começar agora, nem aqui no Brasil. Mesmo sendo maior de idade, não posso tomar minhas próprias sem que ela interfira e inverta tudo? Isso é um porre. Justin desligou o celular e falei: Quem era?
Ele disse: O Scooter. Ele ligou para falar que as passagens já estão resolvidas, e a Megan vai amanhã á tarde mesmo e volta na tarde seguinte.
Concordei e falei: Ah sim. Minha mãe disse que minha faculdade começa na segunda mesmo.
Ele disse: Ainda bem. Você não pode ficar em casa igual sedentária até poder voltar a morar comigo.
Olhei-o surpresa e falei: Obrigada pela parte que me toca.
Ele me abraçou e disse: Só estou sendo sincero.
Falei: E eu achei que você iria falar, é brincadeira amor.
Ele riu e disse: Quer que eu minta?
Empurrei-o e falei: Chega.
Peguei mais alguns biscoitos e voltei a assistir tv. Ele passou a jogar alguns jogos no celular e disse: O que acha de almoçar fora hoje?
Concordei e falei: Onde quer ir?
Ele deu os ombros e disse: Não conheço tantos lugares assim, mas algum restaurante aqui perto.
Olhei para ele e falei pensativa: É, podemos ir no shopping Bota Fogo. Você fala para os seguranças nos acompanharem.
Ele disse: É uma boa ideia. Vou avisar o Dustin, e daqui a pouco sairemos de casa.
Falei: Tá. Voltaremos pra cá antes de você ir ao aeroporto?
Ele afirmou com a cabeça: Sim, porque temos que devolver o carro e eu tenho que pegar minha mochila aqui.
Justin ligou para o segurança e combinou que iríamos nos encontrar no shopping em 40 minutos. Apesar de ser perto, temos que sair logo daqui.
Ele levantou-se e disse: Vou pegar os meus colares e o relógio. Quer alguma coisa do quarto?
Fiz que sim com a cabeça e falei: Meu gloss e o lápis.
Ele riu e disse: Não faço ideia de onde fica isso.
Ri e falei: Na minha maleta de maquiagem, que está na escrivaninha ao lado do meu notebook.
Ele assentiu e subiu as escadas ás pressas. Assim que ele abriu a porta do quarto, minha mãe abriu a da sala e disse sorridente: Bom dia filha.
Sorri e falei: Oi mãe. Qual o motivo de tanta felicidade?
Ela deu os ombros e disse: Só estou animada. Cadê o Justin?
Falei: Foi no quarto, mas já deve estar voltando. Nós vamos sair para almoçar.
Ela disse: Onde vocês vão?
Falei ao me levantar: No shopping Bota Fogo. Os seguranças dele irão nos acompanhar, para evitar o tumulto.
Ela concordou e disse: Que legal! E outra coisa, você falou com ele sobre aprender o português?
Assenti e disse: Sim, eu falei que ele precisa aprender logo, e terá que se esforçar. Ele concordou e disse que vai aprender logo.
Minha mãe foi até a cozinha e disse: Assim espero.
Ele desceu as escadas e voltamos a falar inglês. Justin entregou a maquiagem na minha mão e disse: Pronto, agora podemos ir.
Falei: Vai indo para o carro, que eu vou ao banheiro passar isso.
Justin concordou e abraçou a minha mãe todo carismático. Saiu de casa e fui até o banheiro. Fiz minhas higienes e passei o gloss, seguido pelo lápis marcando os olhos.
Peguei meus óculos de sol e dei um beijo no rosto da minha mãe. Corri até o carro, e assim que entrei ele disse: Eu vou dirigindo, tudo bem?
Concordei e falei: Claro.
Justin colocou os óculos de sol e ligou o carro. Saímos da garagem e ao dobrar a esquina, haviam vários fotógrafos nos seguindo com suas câmeras da qual a lente chegava perto do nosso carro, de tão grande. Tudo bem, eu exagerei, mas era grande.
Justin acelerou para que eles nos perdessem de visto, e assim foi feito. Fomos ouvindo música alta o caminho todo, e logo chegamos ao shopping. Entramos no estacionamento e fomos subindo todos os andares em um formato circular, até chegar no último para estacionar. Justin disse: Esse carro foi o que o Dustin me falou. Vou estacionar do lado.
Não respondi e ele estacionou. Mandou um aviso para o segurança de que chegamos e ele disse: Não desça do carro. Precisamos saber onde eles estão.
Concordei e dei um selinho nele: Tudo bem.
Ele me beijou e disse: Vamos ficar aqui?
Ri e fiz que não com a cabeça. Ele afirmou como se estivesse liberado para descer do carro e disse: Eles estão logo na entrada, vamos rápido.
Desci do carro e ele pegou na minha mão. Caminhamos rápido até a entrada do shopping e lá estavam os três seguranças. Justin os cumprimentou e fiz o mesmo. Dustin passou na frente e disse: Me sigam, porque iremos para o andar de alimentação. Os dois ficarão atrás de vocês para evitar qualquer problema.
Assentimos sem opinar e fomos até a escada rolante. Justin continuou segurando minha mão e arrumou os óculos. Falei: Para com isso.
Ele riu e disse: Isso o que?
Falei: Ficar tentando seduzir todo mundo que passa.
Ele riu e disse: Não tenho culpa de ser assim. -Abriu os braços, apontando com os dedos para si mesmo-.
Revirei os olhos e assim que chegamos ao último andar, cerca de 40 pessoas nos cercaram gritando pelo nome do Justin todos ao mesmo tempo, feito loucos. Ele riu da situação e os seguranças começaram a passar no meio das pessoas conosco no meio, para que pudéssemos pelo menos respirar ali, o que estava difícil. Justin estava sorridente e parou para tirar algumas fotos com várias garotas e garotos. Eu esperei, ao lado dele e fomos até o nosso lugar, na área descoberta, que pertencia a outro restaurante. Como o dia estava lindo, a vista era ainda mais bonita da praia.
Justin sentou-se ao meu lado e os seguranças na mesa ao lado. Falei: Você tem ideia de que a qualquer momento elas irão passar por essa porta?
Ele riu e disse: Sei disso, mas o Dustin já resolveu e elas não vão conseguir entrar tão fácil.
Fizemos os nosso pedidos e Justin pediu que eu fosse com ele até a ''grade'' para tirar uma foto com ele da linda vista. Fui até lá, voltamos para os nossos lugares e os pratos foram servidos. Apesar de saber que estávamos sendo vigiados por várias pessoas e fotógrafos, nosso almoço foi bom, e conversamos bastante sobre o que ele faria quando chegasse em Belo Horizonte.
Assim que terminamos nossas refeições, esperamos longos minutos para que as pessoas abrissem espaço pelo menos para que pudéssemos sair vivos daqui, mas não adiantou nada esperar.
Dustin foi pagar a conta e disse: Eu vou abrir essa porta e vocês passam correndo até a escada rolante.
Assentimos, e assim que ele abriu a porta a multidão veio em nossa direção, nos deixando perdidos no que fazer. Passamos rápido por todos e corremos até a escada rolante. Dustin fez um caminho diferente para validar o cartão. Duas garotas tentaram puxá-lo pelo braço, mas eu tirei a mão delas e puxei-o para perto de mim.
Ele riu e disse entre dentes: Elas vão ficar bravas.
Falei: Elas queriam te agarrar.
Chegamos ao primeiro andar e ele disse: Espera, eu quero olhar aquela livraria.
Falei olhando pra ele: Sério Justin? Olha o tumulto que você causou aqui. Não tem como entrar na livraria agora.
Ele disse insistente: É rápido amor, vem comigo.
Um dos seguranças nos seguiu, seguido também pelas meninas e entramos na livraria. Ele correu para as revistas e passou os olhos em todas. Parou nas três últimas em que ele era a capa e disse: Vou levar essas três.
Falei: Mas é você na capa. Qual a finalidade disso?
Ele deu os ombros e disse: Eu quero ter essas revistas minhas, ainda mais porque são brasileiras.
Revirei os olhos e esperei ele ir até o caixa pagar pelas revistas. Saiu da loja todo alegre e corremos para o estacionamento. Assim que chegamos perto do nosso carro, ele deu a sacola na minha mão e disse: Vai indo para o carro, que eu já vou.
Concordei sem opinar e peguei a sacola e a chave das mãos dele. Fui até o carro e ele ficou lá, tirando fotos com todo mundo que correu atrás dele por um bom tempo. Nada mais justo. Entrei no lugar do motorista e liguei o carro. Dei ré e parei perto dele, que ainda tirava fotos com cerca de 15 garotas. Coloquei novamente os óculos escuros e liguei o rádio para esperar o tempo passar. Ele continuou lá, tirando fotos todo alegre e conversando com todo mundo. Olhou para a direção do carro e mandou um beijo pra mim. Fez sinal de dois com as mãos para avisar que em dois minutos estaria no carro. Bati de leve com os dedos no volante, no ritmo da música e ele logo se despediu dos fãs, vindo até o carro. Entrou ao meu lado e deu-me um selinho: Tinha muita gente.
Falei: Eu percebi. Pelo menos você foi atencioso com todos.
Ele disse: Eu sempre sou. Mas não imaginei que teriam tantas pessoas a essa hora. Ninguém sabia que eu viria para cá.
Assenti e falei: Você fala como se não soubesse como tudo funciona.
Ele riu e disse: Pois é. Agora vamos embora?
Concordei e falei: Sim, são 14h30 e você tem que pegar suas malas, aí aproveitamos para passar um tempinho em casa.
Ele disse: Não fala em casa, porque não é sua casa.
Falei: Ai Justin, é só um jeito de dizer.
Ele disse: Mesmo assim, eu não gosto.
Falei olhando pra ele: Mas você não tem que gostar. Não começa com implicância.
Ele disse sério: Agora vai ficar brava?
Suspirei e falei: Eu não estou brava, só estou normal.

                                                    Continuo na sexta 

Buenas para todas. Espero que tenham gostado e tal. Obrigada a todas que me mandaram melhoras, pq infelizmente eu ainda não melhorei mas to no caminho. Vocês são mto fofas. Obrigada tbm pelos elogios da fic <3 Qualquer coisa venham falar cmg.
Beijos.